Projeto 18 de Maio é trabalhado na Escola Zéo Fernandes pelo CREAS


O Projeto 18 de Maio foi trabalhado na manhã de hoje na Escola Estadual Zéo Fernandes da cidade de Luís Gomes pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do município (Luís Gomes), sob o comando da Psicológa Amanda Thays Sarmento e da Assistente Social Larissa Lima Felipe, que falaram sobre o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Amanda e Larissa alertaram os alunos da escola (Zéo Fernandes) da necessidade de se saber o que pode e o que não pode ser aceito por crianças e adolescentes. Para elas (Amanda e Larissa) os meninos e as meninas podem aceitar o toque do sim na seguinte situação: dar as mãos a uma pessoa conhecida para atravessar uma rua, receber um afago do pai ou da mãe, dar as mãos a não estranhos em um salão de dança, entre outros exemplos; quanto ao toque do não: que a criança e o adolescente não permitam serem abraçadas quando não houver permissão, que se recusem a sentar no colo de pessoas desconhecidas, entre outros exemplos. Quanto ao toque nas partes íntimas: só a criança e o adolescente é que podem tocar, exceto quando houver a necessidade do pai ou da mãe observarem algo. Esse toque pode ser feito também por um profissional de saúde, no caso de procedimentos médicos.

Amanda e Larissa se referiram ainda às diferenças entre: Abuso Sexual, que é a utilização do corpo de uma criança e adolescente, por um adulto ou adolescente, para a troca de qualquer ato de natureza sexual. E Exploração Sexual, que caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção de lucro ou troca, seja financeiro ou de qualquer outra espécie e que acontece de quatro formas: Exploração sexual no contexto da prostituição; pornografia envolvendo crianças e adolescentes; tráfico para fins da exploração sexual; turismo com motivação sexual.

O dia 18 de Maio foi criado para ser o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pela Lei nº 9.970, de 17 de Maio de 2000, em razão do crime que comoveu o país, ocorrido na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, em 1973. Naquele ano, a menina Araceli Cabrera Crespo, de 8 anos, foi espancada, violentada e assassinada.

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