Luís Gomes-RN: Alunas do terceiro ano da Escola Zéo Fernandes apresentam trabalho de leitura sobre Chapeuzinho Amarelo
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Ao centro: Ana Caroline (de Chapeuzinho) e Ana Leiliany (de Lobo) |
Hoje pela manhã, as alunas do terceiro ano da Escola Estadual Zéo Fernandes da cidade de Luís Gomes, Ana Caroline
Paulino e Ana Leiliany dos Santos Fonsêca, apresentaram um trabalho de leitura,
que teve como assunto o conto de fadas Chapeuzinho Amarelo, de autoria de Chico
Buarque de Holanda, adaptado do conto Chapeuzinho Vermelho.
A apresentação do trabalho de
leitura ocorreu no pátio da escola e foi apresentado para a direção,
professores, funcionários, alunos das demais séries, bem como para transeuntes
e moradores das ruas próximas, uma vez que a apresentação foi feita através de
um serviço de som.
Essa apresentação de leitura em
público vai acontecer sempre às sextas-feira e faz parte das ações do
Projeto Mais Leitura, elaborado pela escola para ser executado durante todo o
ano letivo 2015.
O Projeto Mais Leitura objetiva
não só leitura em público, mas também na sala de aula e na sala de leitura.
O conto trata das aventuras de uma menina que tinha medo de tudo. Sabendo que havia um lobo no outro lado da montanha, decide sair em busca de uma resposta para suas dúvidas e receios e também para satisfazer a sua curiosidade.
Essa mocinha sofre de um mal terrível: sente medo do medo. Enfrentando o Desconhecido (o Lobo), ela supera seus temores e inseguranças, encontrando a alegria de viver.
Uma reescritura interessante do conto clássico quase homônimo. Com bastante inventividade estimula, desafia a imaginação do expectador, ao inverter a históia original.
Assim, as personagens Chapeuzinho Amarelo e Lobo dialogam com a versão tradicional do conto "Chapeuzinho Vermelho", dos Irmãos Grimm.
A mudança de cor das suas roupas contém uma simbologia às avessas: o vermelho é associado à pureza, e o amarelo, ao medo que ela tinha de tudo.
Devido ao profícuo trabalho com a palavra, os mecanismos de estilo usados nos processos de atualização do texto funcionam de forma competente. Distanciam-se assim de outras abordagens do conto tradicional, fazendo do livro uma obra digna de apreciação, de uma leitura realmente poética, a partir de seus efeitos lúdicos.
Chico Buarque elabora um texto que valoriza a linguagem, produzindo um discurso com sentidos novos, repleto portanto de polissemia. Já através do próprio título, o livro traz a marca da relação intertextual com o conto universalmente consagrado.
Naquela narrativa, o Lobo ocupa a posição de dominador, com suas características de maldade e agressividade; e Chapeuzinho ocupa a posição de dominada, com suas características de ingenuidade e impotência.
A paródia de Chico Buarque, ao contrário, trabalha com a desconstrução dessas imagens e o deslocamento dos sentidos, através das pistas que fazem surgir a imagem de Chapeuzinho Amarelo, forte e dominadora, e do Lobo, fraco e dominado.
O conto Chapeuzinho Amarelo
Essa mocinha sofre de um mal terrível: sente medo do medo. Enfrentando o Desconhecido (o Lobo), ela supera seus temores e inseguranças, encontrando a alegria de viver.
Uma reescritura interessante do conto clássico quase homônimo. Com bastante inventividade estimula, desafia a imaginação do expectador, ao inverter a históia original.
Assim, as personagens Chapeuzinho Amarelo e Lobo dialogam com a versão tradicional do conto "Chapeuzinho Vermelho", dos Irmãos Grimm.
A mudança de cor das suas roupas contém uma simbologia às avessas: o vermelho é associado à pureza, e o amarelo, ao medo que ela tinha de tudo.
Devido ao profícuo trabalho com a palavra, os mecanismos de estilo usados nos processos de atualização do texto funcionam de forma competente. Distanciam-se assim de outras abordagens do conto tradicional, fazendo do livro uma obra digna de apreciação, de uma leitura realmente poética, a partir de seus efeitos lúdicos.
Chico Buarque elabora um texto que valoriza a linguagem, produzindo um discurso com sentidos novos, repleto portanto de polissemia. Já através do próprio título, o livro traz a marca da relação intertextual com o conto universalmente consagrado.
Naquela narrativa, o Lobo ocupa a posição de dominador, com suas características de maldade e agressividade; e Chapeuzinho ocupa a posição de dominada, com suas características de ingenuidade e impotência.
A paródia de Chico Buarque, ao contrário, trabalha com a desconstrução dessas imagens e o deslocamento dos sentidos, através das pistas que fazem surgir a imagem de Chapeuzinho Amarelo, forte e dominadora, e do Lobo, fraco e dominado.
Vídeo: Chapeuzinho Amarelo.
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