Luís Gomes-RN: Escola Zéo Fernandes realiza comemoração alusiva ao dia do Folclore
![]() |
Alunos do Zéo na comemoração |
Veja, abaixo, o que diz Jussara de
Barros, graduada em Pedagogia, sobre o que podemos chamar de Folclore.
“Podemos
chamar de folclore aquilo que é fantasia, invenção de um povo, onde são
envolvidas suas tradições, costumes e lendas.
São as manifestações populares que podem aparecer em festas,
alimentos, remédios, crenças, superstições, danças, contos populares,
provérbios, adivinhações, apelidos, artigos de artesanato, brincadeiras
infantis, dentre várias outras.
Esses elementos folclóricos são transmitidos de pai para filho,
de geração a geração, sem que se percam ao longo do tempo. Variam de região
para região, de grupo social, de etnia.
A palavra folclore é derivada das palavras “folk e lore”, que
significam povo e conhecimento, respectivamente.
O surgimento da data se deu através do arqueólogo inglês William
John Thoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre as tradições e lendas
do seu país, solicitando apoio a uma revista de Londres.
Para isso, William não usou seu nome, mas o pseudônimo de
Ambrose Merton, pois temia não ser entendido. A revista publicou a carta no dia
22 de agosto de 1846, motivo pelo qual foi escolhido como o dia do folclore.
O folclore brasileiro se originou através da mistura de
diferentes raças, como dos índios, dos negros e dos brancos que colonizaram
nossa terra. A mistura dos conhecimentos de cada uma dessas raças foi sendo
transmitida para a outra, formando nossa identidade cultural.
Os personagens folclóricos mais conhecidos da nossa cultura são:
o Curupira, o homenzinho que vive nas florestas, tem os pés voltados para trás,
cabelo vermelho e que protege a natureza dos homens que tentam destruí-la; o
Saci-Pererê, negrinho de uma perna só, que usa uma carapuça vermelha e fuma
cachimbo, faz travessuras, esconde objetos, entra em redemoinhos e também
assusta pessoas que tentam destruir as florestas; o Boto é uma espécie de peixe
que se transforma em homem, para encantar as moças, levando-as para morar com ele
nos rios do Amazonas; e a mula-sem-cabeça, uma mulher que fez tanto mal que a
própria natureza a fez soltar fogo pelo pescoço, como castigo”.
Comentários
Postar um comentário