Luís Gomes-RN: Alunos da Escola Zéo Fernandes recitam e incitam poesia

Alunos da Escola Estadual Zéo Fernandes da cidade de Luís Gomes, na manhã de 14 de março de 2012, sem apresentar embaraço, transbordando alegria, recitaram e incitaram poesia.

Alunos do Zéo estão descobrindo nova forma de fazer arte, não se limitando  apenas a um dedo de prosa, não vendo apenas um glossário, acrescentando um gesto raro para as pessoas não acostumadas, que só vêem nas  fontes poéticas águas  turvas, mas quando se passa por essas curvas, aparece um novo guia: entende-se e recebe-se com alegria os fluídos da poesia.

Nas fotos (ver, acima) percebe-se que alunos do Zéo soltam o verbo e animação, parecendo aves de arribação, aprendendo a voar, usando as asas da imaginação, entre outros, com Elias José, Cecília Meireles e Vinícios de Moraes.

O Dia Nacional da Poesia comemora-se, não por acaso, no dia do nascimento do poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves, 14 de março de 1847. Poeta do Romantismo que ficou conhecido como “poeta dos escravos” por ter lutado bravamente pela abolição da escravidão.

Uma das poesias mais conhecidas de Castro Alves é “Navio Negreiro”, na qual ele mostra indignação ao preconceito racial e a situação em que viviam os negros. Seus poemas eram movidos por amor e pela luta por liberdade e justiça.

O termo “poesia” é aplicado a estrutura de texto que é dividida em versos. Cada linha de um poema é considerada um verso e um conjunto de versos forma uma estrofe.

Não há poesia sem ritmo, estrofe e rima, mas esses três quesitos nem sempre são apresentados juntos num mesmo texto. Outra característica do poema é a métrica, que é a contagem das sílabas poéticas dos versos.

Com o passar dos anos a poesia foi se dividindo por fases: barroco, arcadismo, romantismo, parnasianismo, simbolismo, pré-modernismo, modernismo, até chegar à forma que se escreve hoje.

Veja, abaixo, um Vídeo (Telepoemas), com apresentação e reportagens baseado nas obras de Fernando Pessoa, Francisco Buarque de Holanda, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Quintana e Ferreira Gullar.

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